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Mensagens

Um ano a dois

Como o tempo voa, hoje celebro um ano de um relação calma, que me foi conquistando aos poucos e que, hoje em dia, me dá todas as certezas. Quando nos conhecemos, em Abril do ano passado, viramos amigos. Na verdade, tornou-se meu confidente e aturou-me durante semanas e semanas a "chorar-me" por outra pessoa. Já eu percebi que ele gostou de mim no primeiro café que tomamos, mas como é tão ou mais discreto que eu, nada feito. Ficamos assim, entre avanços e recuos, entre conversas diárias e afastamentos semanais. Ao meu lado quando fui operada e nos dias que se seguiram. Eu ainda sem rumo, à procura de algo que não sabia ainda o que era. Foi no dia 6 de setembro de 2021 que a amizade evoluiu para algo mais.  Desde o primeiro dia que não me deixou dúvidas de que queria estar ao meu lado. Acho que foi exactamente isso que (de forma um pouquinho "umbiguista") me fez apaixonar por ele. Sempre percebi que gostava de mim. Sempre me senti acarinhada, querida e desejada.  Dura
Mensagens recentes

Facto

Têm sido dias tão loucos, tão caóticos, de tanto corre-corre, que só agradeço a todos os santinhos o namorado que tenho.  Meu passeador de cães. Meu taxista de gatos nas 1001 idas ao veterinário. Meu electricista. Picheleiro. "Pendurador" de quadros. Instalador de electrodomésticos, candeeiros, prateleiras e aparelhos diversos. Homem dos transportes. Meu companheiro, meu ajudante, meu faz-tudo-e-mais-alguma-coisa.

T2, alugado!

Quem me acompanha há algum tempo já sabe que sou uma pessoa ansiosa. Gosto de ter a minha vida mais ou menos controlada e, por isso, há três semanas, quando o senhorio me disse que ia vender o apartamento, entrei em parafuso. Tinha de arranjar apartamento novo com toda a brevidade. O senhorio deu-me tempo, mas eu não sou assim. Sabia que teria de passar de um T3 para um T2 e que, mesmo assim, pagaria bem mais pelo novo lar. Dei por mim sem dormir durante três semanas, muito nervosa. Está mau para todos, mas para alguém que sustenta casa, filho ("dividido" com o pai, óbvio), cão e quatro gatos doentes sozinha... uma ansiedade sem fim. Ontem lá cheguei a uma decisão. Tinha duas opções em cima da mesa e acabei por escolher por aquela que é a minha zona favorita da cidade para se viver. Gosto imenso do novo apartamento, da zona, da luz! A mudança será o caos que se sabe, mas valerá a pena. Está tudo certo. Estou muito feliz. (Ainda) Mais depenada no bolso, mas feliz!

T2, procura-se!

Estas últimas semanas têm sido um pouco caóticas na minha vida. O meu senhorio resolveu vender o apartamento e há já algumas semanas que durmo muito mal porque o mercado imobiliário está um verdadeiro caos. Não existem T2 para arrendar e os que existem custam, por mês, um salário mínimo ou ainda mais. Sim, eu sei que em algumas cidades a coisa ainda está pior, mas eu vivo sozinha, sustento-me sozinha e ando muito ansiosa com esta situação. Eu e todos aqueles que têm de procurar espaço para arrendar com o mercado actual, claro. Preços exorbitantes e exigências cada vez maiores. Duas ou três rendas de caução e fiador são o prato do dia, já nem me espanta. O meu senhorio não me deu propriamente um prazo limite para sair, mas eu sou como sou e quero resolver esta situação com toda a celeridade. Detesto não saber o que o futuro me traz e quero encontrar um espaço para mim, para o meu filho e para a minha caravana felpuda. Por agora, comprar ainda não é opção, mas ando a procurar um lar est

5 anos

Hoje o meu pequeno faz 5 anos. Cinco anos de desafios, de cumplicidade, de amor em crescendo. Já aqui confessei que não senti aquele amor avassalador nos primeiros meses da maternidade, mas com o passar dos tempos fomos criando uma relação muito especial. Ainda há dois dias estávamos a conversar porque ele queria ficar com o pai. Lá conversei com ele, lhe expliquei que sabia que o pai era mais brincalhão e mais divertido... mas que a nossa relação também era especial visto que era mais "de miminhos". Ele sorriu e confirmou que assim era. Tenho um menino muito inteligente, muito divertido, bem disposto, sociável e brincalhão. Um menino que não se entrega imediatamente, mas que é facilmente conquistado. Um menino que faz hoje 5 anos e que já lê páginas inteiras de livros infantis. Um menino que adora praia, parque e natureza. Que idolatra a família e que é viciado nos primos. Que adora a bicharada e os super-heróis.  Eu não sou só mãe, mas ser mãe é a minha melhor versão. Ele é

Paris

  Faltam três semanas. Não planeei nada, apenas tomei nota de meia dúzia de dicas de uma amiga.  Temos estadia assegurada e carro alugado.  São as primeiras férias para o estrangeiro que tenho em dez anos. As segundas em 33 anos de vida. Ainda por cima para uma cidade que queria muito conhecer. Vai ser uma viagem a dois, o que também será um desafio, visto que estarei sem o meu pequeno durante uma semana... e terei oportunidade de estar na companhia do namorado durante os mesmos sete dias.  Se alguém tiver dicas mesmo boas de sítios para comer/experimentar perto dos locais mais turísticos, toca a dizer. Paris, espera por mim. Acredito que nos iremos dar muito bem.

1 ano

Faz hoje um ano que fiz a minha segunda cirurgia cardíaca. Não tinha qualquer problema no coração, mas fui tirar os "fios" do pacemaker (que usei em bebé) e precisei ter o esterno serrado. Foram dois meses de recuperação até me sentir razoável, tendo o primeiro mês sido realmente o cabo das tormentas. Tive de reaprender a ver-me porque, apesar de ter vivido toda a vida com uma cicatriz a atravessar-me o peito, esta era uma cicatriz diferente, mais marcada, de cor mais viva. Passei o Verão passado a cobrir-me, a proteger-me.  Tive de reaprender a deixar-me mostrar porque admito que tinha alguma vergonha.  O (agora) meu namorado era, na altura da operação, apenas um amigo. Aliás, entre abril e maio do ano passado, quando nos conhecemos, foi um amigo do caraças, sempre a ouvir-me chorar por causa de um imbecil que me partiu o coração. Foi ele, o agora meu namorado, a primeira pessoa com quem estive (extra família) após a cirurgia. Veio buscar-me a casa da minha mãe e lembro-me p

Facto

Apaixona-te por alguém que te tire fotografias "só porque sim" .  Esta é novidade para mim e admito que fico sempre algo comovida. Acho muito bonito. 

Praia

Não sou pessoa que aprecie praia.  Nunca gostei, acho uma valente seca. Desde que fui mãe, obviamente vou mais vezes porque o meu filho adora e diverte-se imenso. Isto implica passar o tempo cheia de areia, a cavar ou a desenhar na areia, a molhar os pés ou a ser salpicada por água. No ano passado tive instruções para não apanhar qualquer sol no peito, por causa da minha operação cardíaca. Este ano, desde que não abuse, estou devidamente autorizada a fazer praia, sempre com protector solar adequado. No entanto, também desde que fui mãe que não me sinto confortável em desfilar o meu corpinho pelo areal... É o peito grande, são as estrias, são as gorduras... Durante o ano não penso nisso, mas, no Verão, admito que custa sempre expor-me.  Apesar disso, meti na cabeça que tenho de pôr essas vergonhas de lado e aproveitar a praia. Chegaram ontem os dois biquínis novos que encomendei. Desta vez, optei pela Bra 4 All e tenho de admitir que fiquei absolutamente encantada com o facto de ter en

The furry life

Sempre que falo da bicharada, recebo alguns comentários maldosos sobre o facto de viver "no meio dos pêlos" e outras simpatias do género. É chato ter de aspirar todos os dias? É. É chato limpar o pó duas ou três vezes na semana? É. É chato ter de mudar a manta do sofá com regularidade? É. É chato ter de limpar areias, apanhar vomitados e afins? É. É chato ter de levar o cão à rua faça chuva ou sol, de madrugada ou quando faz falta? Oh se é... Mas isto... isto vale ouro.  Se não percebem, não critiquem. Não há nada mais bonito do que ver o meu filho a crescer apaixonado por animais.